Portal de Conferências, VII Semana Acadêmica de Odontologia

Tamanho da fonte: 
CONTAMINAÇÃO DOS JALECOS USADOS NAS CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS DA FACULDADE IMED
Ana Paula Filippi, Clarice Sabadin, Lilian Rigo, Jaqueline Zamarchi, Michele N. Portilio, Eliane Gaio

Última alteração: 2017-11-03

Resumo


Introdução: Considera-se alto o risco de infecção para a equipe e para o paciente na prática odontológica, uma vez que as infecções podem ser transmitidas pelo sangue, pela saliva ou pelo contato direto e indireto, por equipamentos e instrumentos contaminados,  pois há uma distância  mínima entre o paciente  e o profissional.  Por conta   disso   os   jalecos   utilizados   pelos   cirurgiões   dentistas   são   considerados potenciais agentes na transmissibilidade de várias doenças e de microrganismos resistentes.

Objetivos: Verificar a contaminação microbiológica presente nos punhos dos jalecos dos alunos das clínicas na Escola de Odontologia da Faculdade Meridional – IMED, bem como verificar os tipos de microrganismos.

Material e Métodos: A amostra foi composta por 62 alunos, na qual foi elaborado um instrumento de coleta realizado face a face pelo pesquisador, e após foi realizado a coleta das amostras microbiológicas por meio da técnica de Swab estéril na região do punho  direito  ou  esquerdo  do  jaleco  desses  alunos  e após  foram  friccionados  em placas de Petri com 5 diferentes meios de cultura. Após ficar na estufa por 48h foram analisados e identificados os crescimentos.

Resultados: Das 62 amostras, houve crescimento de 32 colônias de bactérias identificadas em 22 jalecos (34%). As bactérias encontradas foram 40,62% de Staphylococcus  aureus,  15,62%  de Staphylococcus  epidermidis,  18,75%  de Streptococcus sp,   6,25%   de   Cocos   G+,   12,50%   de   Cocos   G-,   e   6,25%   de Enterobactérias

Conclusões: Neste estudo foi possível concluir que os jalecos são fontes potenciais de agentes patogênicos, e principalmente podem ser uma fonte de infecção cruzada. Pode-se concluir também que diante dos resultados obtidos neste trabalho, sugere-se uma maior lavagem dos jalecos e a troca do jaleco para atendimento pelo menos 3 vezes na semana, afim de prevenção  e controle da resistência  bacteriana,  além de promover uma conscientização aos alunos de que o jaleco é um potencial reservatório de microrganismos.

 


Palavras-chave


Palavras-chave: Biosseguranca; Controle de infeccao; Contaminacao Biologica.